A Região Autónoma do Príncipe acolheu na quinta-feira, 26 de outubro, o 4º Fórum da Cooperação Municipalista da Lusofonia, sob o lema “A governação local para o Desenvolvimento Sustentável”, sendo a educação ambiental um dos temas do destaque neste fórum.
A abertura do evento que foi realizado pela primeira vez na cidade de Santo António, foi presidida pelo Presidente do Governo Regional, Filipe Nascimento, que enalteceu a realização deste fórum municipalista como oportunidade de “diálogo, de reflexão, numa perspectiva pedagógica” e também para a “partilha de experiência”.
“É também uma forma de nós trabalharmos os vários desafios que nós temos em conjunto, e se fazermos parte desta rede é porque reconhecem em nós o trabalho que já fizemos até aqui e que julgo em conjunto com os parceiros das redes temos conseguido dar passos importantes”, disse Filipe Nascimento.
O 4º fórum da Cooperação Municipalista da Lusofonia é um evento de reflexão sobre a governação local e tem sido promovido desde 2019 pela Rede das Autoridades Locais dos Países Lusófonos.
No entanto, neste fórum, foram debatidos diversos temas para o desenvolvimento sustentável, sendo a educação ambiental um dos principais temas, com a responsável pela área social da UCCLA a defender que deve-se “preservar o mar e toda a biosfera da Região Autónoma do Príncipe”.
“Estamos aqui na biosfera, estamos aqui ladeadas de um oceano que precisamos conhecer, essa é a importância de estarmos juntos e de construirmos para que o oceano seja preservado e que uma justiça social mais coerente e não seja de repente denegrido ou danificado como está a terra”, defendeu Princesa Peixoto, diretora da área social da UCCLA.
Delegações municipais de Cabo-Verde, Moçambique, Guiné-Bissau, Portugal, Brasil e Galesa, foram as que marcaram presença neste Fórum financiado pelo Fundo Galego de Cooperação e Solidariedade e a Rede de Autoridades Locais pelos ODS para discutir o papel das autoridades locais da lusofonia no cumprimento dos objetivos sustentáveis.
O evento estava previsto para acontecer durante uma semana, com vários painéis e oradores internacionais, mas foi adaptado para um dia, devido ao problema de conexão aérea que impedimento vários participantes, que já se encontram na ilha de São Tomé , de se deslocarem ao Príncipe, sendo uma situação lamentada pelo Presidente do Governo Regional.
