Guiné Equatorial garantiu nascimento “sem complicação” aos trigémeos da jovem são-tomense

A jovem residente em Porto Alegre, distrito de Caué – São Tomé, deu à luz no dia 3 de fevereiro, no Hospital La Paz de Malabo, num parto normal, que segundo os profissionais da saúde daquele país, a jovem se encontra bem para regressar a sua terra natal.

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Trigêmeo

A jovem são-tomense de 22 anos, que foi transferida em janeiro para a Guiné Equatorial, grávida de trigémeos deu à luz recentemente, num parto cesariana, “sem complicação” e já se encontra bem para regressar a São Tomé e Príncipe com os seus primeiros bebés, segundo a imprensa Equatoguineana.

A jovem residente em Porto Alegre, distrito de Caué – São Tomé, deu à luz no dia 3 de fevereiro, no Hospital La Paz, de Malabo.

“Realizamos um parto cesariana da nossa paciente com uma gestação de 33 semanas e 3 dias. É um tempo que corresponde aproximadamente 7 meses e 3 semanas. Tivemos uma cesariana sem nenhuma complicação com uma excelente evolução da paciente”, disse o cirurgião que realizou a operação.

O médico sublinhou que o parto foi antecipado “devido ao alto risco que essas gestações implicaram, principalmente o risco de prematuridade” porque “são crianças que geralmente nascem muito cedo, muitas delas imaturas e não conseguem sobreviver”, mas a paciente chegou no posto médico “sem contrações”.

A evacuação desta jovem resultou da parceria entre os Governos são-tomense e Equatoguineana, através da nova ministra da Saúde são-tomense, Ângela Costa que solicitou o apoio das autoridades Equatoguineana, que disponibilizaram um avião presidencial que levou a jovem são-tomense à receber melhor assistência na Guiné Equatorial.

“Esta prontidão destaca o compromisso e a cooperação entre ambos os países, tornando essa evacuação ainda mais especial, devido ao risco envolvido na gestação. Uma viagem longa não era possível, uma vez que era primordial garantir a segurança e o bem-estar da gestante e de seus bebés, e os dois países envolvidos foram fundamentais para que tal acontecesse o que ressalta a importância da solidariedade internacional existente”, lê-se numa publicação na página do Ministério da Saúde e dos Direitos da Mulher de São Tomé e Príncipe.

A publicação refere ainda que “para além da cooperação para a evacuação, também foi crucial garantir que os cuidados médicos fossem fornecidos” e isso envolveu “mobilizar recursos médicos adequados, como equipas médicas treinadas, suplementos médicos essenciais e instalações de saúde adequadas”, tudo isso facultado pelo Hospital de La Paz.

A jovem foi evacuada em 19 de janeiro de 2024, para a Guiné Equatorial a fim de dar à luz de trigémeo, uma vez que a maternidade do Hospital Central Doutor Ayres de Menezes não fornece condições suficientes, segundo a diretora clínica do HAM, Ludmila Castelo David.

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