Governo aumenta efetivo da Polícia Nacional e promete mais meios para reforçar segurança

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O Governo são-tomense incorporou hoje 262 novos agentes na Polícia Nacional e prometeu providenciar todos os meios para a corporação reforçar a segurança no arquipélago e proteger, prevenir e reprimir a criminalidade.

Entre os novos agentes que prestaram hoje o compromisso de honra, no final da formação que decorreu nos últimos três meses, encontram-se 62 mulheres.

“Chegámos até aqui com um objetivo comum [de nos] tornarmos agentes de autoridade comprometidos com a segurança e a justiça, salvaguardando os direitos dos cidadãos […]. Este não é e não pode ser só mais um curso, mas a oportunidade para sermos e fazermos a diferença em prol do engrandecimento desta nobre instituição policial e em prol de São Tomé e Príncipe”, sublinhou a representante dos novos agentes e melhor classificada na formação, Ilze da Silva.

O comandante-geral da Polícia Nacional, Adulcino de Ceita, considerou que o momento define “um marco histórico” para a instituição, tendo em conta que é a primeira em que se fez a incorporação de mais de 200 efetivos de uma só vez.

Para Adulcino de Ceita, é “uma conquista significativa e que reflete a importância da polícia nacional” na sociedade, “para a manutenção da ordem e no reforço da autoridade do Estado e promover o aumento do sentimento de segurança no território nacional”, tanto para os cidadãos residentes como para visitantes.

Contudo, lembrou que, “além do investimento em recursos humanos é igualmente necessário o apoio para melhoria das infraestruturas, recursos financeiros para aquisição de meios materiais e equipamentos para que a Polícia Nacional possa responder de forma eficaz, eficiente e em tempo útil às demandas diárias que lhes são exigidas”.

Segundo fontes policiais, com a incorporação dos novos agentes, o efetivo cresce para cerca de 600 elementos, tendo em conta que quase uma centena estão ausentes por motivos de formação ou licença.

O ministro da Defesa e Administração Interna, Jorge Amado, considerou que a Polícia Nacional necessita de mais elementos “para dar cobertura cabal e total às atividades que são chamados a desempenhar”, apontando a necessidade de pelo menos 1.300 agentes para dar “cobertura a todo o território nacional”.

“Estamos convictos que esta formação que acaba de terminar hoje é o princípio da reforma que pensámos fazer nas forças policiais e de segurança nacional para que possamos ter mais segurança, mais estabilidade, mais paz, mais tranquilidade no nosso território nacional”, sublinhou Jorge Amado.

Jorge Amado

O governante considerou que “a segurança é, a par da saúde, a mais importante necessidade para o cumprimento do espírito de cidadania”, considerando ser “elevada a responsabilidade” da polícia “para a preservação da tranquilidade, para a proteção dos bens das pessoas e das suas vidas”.

 “Estamos convictos que ao verem a integração de todos estes elementos, o espírito que pairará na nossa sociedade não será de terror, porque esses elementos que acabam de entrar hoje, e a polícia nacional de uma forma geral, têm como função garantir a segurança de cada um de nós”, vincou.

Segundo Jorge Amado, a partir de agora poderá ser cumprido o lema “Polícia mais próxima da população”, para “ajudar, para acompanhar, para proteger, para prevenir e reprimir a criminalidade”.

“Estamos empenhados em tudo fazer para munir esta força de todos os instrumentos necessários para os seus trabalhos: fardamentos, armas não letais, viaturas e todos os meios necessários para que possam cumprir com zelo e dedicação as vossas funções”, assegurou Jorge Amado.

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