Jovens são-tomenses participam no concurso de língua chinesa

A embaixadora da China em São Tomé e Príncipe, por sua vez, enalteceu o interesse demonstrado pelos são-tomenses em aprender a língua chinesa.

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Mais de uma dezena de jovens são-tomenses do ensino secundário e universitário participaram na 4ª edição da ‘Ponte Chinesa’, a competição de proficiência da língua chinesa em São Tomé e Príncipe, realizada na quinta-feira, 6 de junho na Universidade de São Tomé e Príncipe, com os vencedores a apurarem para a final a ser realizada na China.

Entre os 12 concorrentes, Ruth Pontes, foi a vencedora ao nível do ensino universitário e Joice Menezes, no ensino secundário, e ambas vão participar na grande final do concurso que será realizada na China em meados de agosto, com a participação de estudantes de outros países.

“Mais uma vez a participar nesta competição, mais uma vez a ganhar o primeiro lugar, embora a primeira vez que participei foi em 2022, e […] 2024 ganhei graças a Deus e estou muito feliz”, disse Ruth Pontes.

“Estou muito feliz porque eu treinei muito. Eu ficava muito nervosa e com medo para não ganhar o primeiro lugar porque eu queria ir muito para China, mas os meus pais sempre me acalmavam dizendo que eu vou conseguir”, relatou Joice Menezes, a vencedora do concurso no ensino secundário.

A cultura, sobretudo a língua chinesa tem sido difundida nos centros do ensino secundário e superior de São Tomé e Príncipe, sendo o Instituto Confúcio, que funciona na Universidade de São Tomé e Príncipe, uma das principais promotoras destas atividades.

“Desde 2019, o Instituto Confúcio de São Tomé e Príncipe, tem trabalhado diligentemente na divulgação do ensino da língua chinesa através da cultura chinesa fornecendo cursos e bolsas para conhecer a China e estudar mandarim”, disse a representante do Instituto Confúcio, Aidjucelma Torres.

Torres referiu que “nesta edição da ponte chinesa” aos participantes “apresentaram confluência em mandarim, performance e pensamentos profundo”.

“Vocês mostraram um elevado conhecimento de mandarim como também a capacidade de se reinventarem e aprender uma língua totalmente distante da vossa língua materna”, frisou.

Por outro lado, a reitora da Universidade de São Tomé e Príncipe, Helga Aguiar sublinhou que “a aprendizagem da cultura e língua chinesa tem sido indispensáveis na promoção da expansão do conhecimento da criação de sinergias, de intercâmbios alargados” bem como “o horizonte e o campo de atuação dos estudantes” desta universidade.

A embaixadora da China em São Tomé e Príncipe, por sua vez, enalteceu o interesse demonstrado pelos são-tomenses em aprender a língua chinesa.

“Os amigos são-tomenses, sobretudo os amigos jovens estão cada vez mais interessados em aprender chinês, muitos amigos, não só dominaram a língua, como também conheceram a cultura e a história chinesa”, disse Xu Yingzhen.

“Recentemente eu tenho assistido no Facebook, os vídeos de cada concorrente, de canções chinesas ou danças tradicionais por alguns, e trava línguas ou poesias por outros. Estou muito impressionada com as vossas paixões pela língua e a proficiência em chinês demonstradas nessas apresentações”, acrescentou a diplomata chinesa.

A representante da ministra da educação de São Tomé e Príncipe, sublinhou a importância e os benefícios da aprendizagem da língua chinesa.

Lígia Santos considerou que “aquele que possui conhecimento em língua estrangeira” como “mandarim, ocupa um lugar privilegiado e de grande prestígio para o desenvolvimento pessoal, cultural e profissional” e “estarão munidos de ferramentas para o alcance de novas conquistas”.

“É uma das línguas mais faladas ao nível mundial e cada vez mais procurada por estudantes de vários cantos do mundo devido ao galopante crescimento da República Popular da China nos últimos anos, ocupando um lugar de destaque no cenário internacional”, afirmou Lígia Santos.

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