Companhia Santomense de Telecomunicações lança serviço de internet 4G e prepara-se para o 5G

Jorge Frazão sublinhou que a rede 4G “vai potenciar o negócio”, ser mais estável e “permite trabalhar à distância” e “levar a economia de São Tomé para a sua digitalização” e “será um grande contributo para a governação eletrónica”.

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Rádio Somos Todos Primos

A Companhia Santomense de Telecomunicações (CST) lançou na terça-feira o serviço de internet 4G, num investimento de 2.300 mil euros, para que haja maior estabilidade e velocidade da internet para a digitalização da economia do arquipélago, tendo anunciado a preparação para a rede 5G nos próximos tempos.

“O 4G trará uma velocidade de internet até 150 megas, o que é 10 vezes mais que o 3G, mais estabilidade, porque é uma rede mais moderna, mais robusta e com maior capacidade de escoamento de tráfego, o que permitirá a todos em qualquer zona do país estarem ligados à internet com alta disponibilidade”, sublinhou o administrador-geral da CST, Jorge Frazão.

Segundo o responsável o serviço 4G já tem cobertura superior 90% do território são-tomense, estando prevista “a instalação de um ‘link’ para o Príncipe que triplicará a capacidade” atual dos serviços na ilha e “assegurando que do ponto de vista das telecomunicações não existe nenhuma dupla insularidade no Príncipe”.

Jorge Frazão sublinhou que a rede 4G “vai potenciar o negócio”, ser mais estável e “permite trabalhar à distância” e “levar a economia de São Tomé para a sua digitalização” e “será um grande contributo para a governação eletrónica”.

No lançamento deste serviço que decorreu no Museu Nacional de São Tomé, o administrador da CST anunciou que a empresa já começou a trabalhar numa rede de transmissão para o futuro com a instalação da tecnologia 5G.

“Todos os equipamentos que estão na nossa rede de transmissão de fibra ótica, que é dois terços da nossa rede de transmissão, estão preparados para quando tivermos serviço 5G já não termos ter que fazer investimento na rede de transmissão na parte da fibra ótica”, adiantou Jorge Frazão.

O primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, considerou que a “CST é uma empresa que marcou a diferença em São Tomé e Príncipe, não só por ser uma das primeiras que integrou a questão da privatização dos serviços públicos, e também por ser uma empresa que sempre antecipou a evolução tecnológica” criando “um ambiente propicio para atração do investimento e também para o bem-estar de todos que vivem e labutam em São Tomé e Príncipe”.

“A tecnologia é indispensável para que tenhamos rapidamente soluções e que possamos rapidamente ultrapassar alguns constrangimentos, nomeadamente a gestão financeira, a modernização da administração, mas também a transparência, a maior liberdade e a melhor integração e coesão entre as pessoas”, afirmou Patrice Trovoada.

O chefe do Governo são-tomense disse esperar “que os clientes, que são sobretudo jovens, continuem a ter um bom serviço” e o apoio da CST.

A CST torna-se a segunda operada a lançar o 4G em São Tomé e Príncipe, depois da companhia de telecomunicações Unitel STP ter lançado o serviço em maio último.

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