Francisco C. Alegre volta a insurgir-se contra a ausência de órgãos de soberania no dia do “Rei Amador”

“Eles devem estar presentes, faço apelos de joelhos para que o [próximo] ano eles estejam presentes”, insistiu Costa Alegre.

Cultura -
Francisco Costa Alegre

O escritor e ensaísta são-tomense, Francisco Costa Alegre criticou hoje e pelo e segundo ano consecutivo, a ausência do Presidente da República, da presidente da Assembleia Nacional e do primeiro-ministro no ato central do dia do Rei Amador, feriado nacional, assinalado anualmente a 4 de janeiro.

“No ano passado só havia dois ou três ministros, este ano tivemos mais uma leva de ministros”, começou por assinalar.

No entanto, o escritor são-tomense não se calou e voltou a sublinhar a ausência de Carlos Vila Nova, Celmira Sacramento e Patrice Trovoada na celebração do dia que o Estado declarou como feriado nacional.

“Eles devem estar presentes, faço apelos de joelhos para que o [próximo] ano eles estejam presentes”, insistiu Costa Alegre.

O escritor são-tomense admitiu que as críticas que tem lançado desde o ano passado podem ter sido interpretadas “como se fosse um ataque violento à essas altas magistraturas”, por isso reafirmou hoje que não é este o seu propósito.

O Presidente da República fez-se representar pela assessora para os assuntos sociais, mas Francisco Costa Alegre não se conformou.

“É um apelo que nós fazemos, pedimos de joelhos que eles estejam presentes. Como é que uma cerimónia destas, um mais alto magistrado da nação, ele não está fora do país, ele manda um assessor de assuntos sociais vir representá-lo como se fosse a inauguração de um jardim de infância? Ele devia estar presente e fazer discurso de apelo à juventude para que eles estejam presentes”, defendeu.

No ano passado, quando questionado sobre a ausência e as críticas lançadas por Francisco Costa Alegre, a presidente da Assembleia disse que não tinha sido convidada para o ato central, enquanto o primeiro-ministro desvalorizou o assunto.

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